Eu sei que vocês, digníssimos leitores, estão com saudades de minhas palavras. Para ser franca, também estou com saudades. De escrever e de ler o que vocês tem a dizer (mesmo que muitos passem e nem deixem sinal de que vieram).
Mas sabe o que tem me impedido de vir aqui, sentar e redigir minhas humildes palavras? O mesmo. Sim, o mesmo. Toda vez que eu tento escrever algo, é sempre mais do mesmo. Às vezes até consigo fazer o mesmo sob um ponto de vista diferente, mas ainda é o mesmo.
Talvez seja a monotonia, a rotina, o tédio. Tudo pode ser a resposta. Tudo é a resposta.
E sabe o que é mais curioso? É que eu gosto da mesmice. Pelo menos dessa mesmice, que me obriga a escrever sempre do mesmo assunto, a ir e voltar sem sair do lugar, a imaginar muitas coisas que sempre acabam num lugar comum.
Nessas horas você percebe que pode ser mais de uma pessoa num único corpo, e que dois formando um é ainda melhor; que deitar e não dormir pode ser mais reconfortante do que horas de sono cheios de sonhos vazios.
Mas sonhos preenchidos tem um poder inimaginável, mesmo sendo só sonhos. E quem foi que desacretidou no poder dos sonhos? Sonhos jamais serão "só sonhos". São sonhos. E sonho sonhado junto é realidade.
Poderia sim compartilhar tal mesmice com vocês, prezados leitores, mas não creio que fosse ser do agrado da maioria. Na verdade, nem sei se da minoria. Tanto faz. Creio que a minoria já saiba (ou tenha uma vaga ideia) do que falo. E a maioria pode fantasiar à vontade com aquilo que mais lhe agradar.
Portanto, encerro por aqui.
Bons sonhos.
terça-feira, janeiro 19
Invariável
Devaneado por BeleCroft às 19:03 5 Chamadas não atendidas
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