segunda-feira, dezembro 17

Então é Natal.

Dezembro! Dezembro!

Dezembro chegou e junto com ele as ruas são invadidas com pisca-piscas, Papai Noel e guirlandas. As ruas se enfeitam e as pessoas parecem mais felizes.

Tudo bem, eu estou um pouco atrasada, minha intenção era falar sobre isso já no dia 1º de Dezembro, mas as coisas não sairam como eu havia planejado. E como é gostoso quando as coisas saem um pouco do rumo: dá aquela sensação do novo, do desconhecido, da surpresa.

Enfim, aqui estamos nós, há quase uma semana do Natal. E aí, já fez as suas compras?

Eu não sei o que o Natal representa para você, se é uma data feliz ou triste. Enfim, ela é bastante significativa, seja pelo motivo que for. Sinceramente, eu não tenho nenhuma história incrível, bonita ou triste para contar. Nada de especial ou alguma tradição marcante. Na verdade, eu nem tenho tantos motivos para gostar tanto desse dia, eu só sei que gosto. Algo em mim parece mudar. E não só em mim, mas na maioria das pessoas ao redor.
Um clima festivo, de amor, de união. Parece que as ruas ficam com aquele cheiro de panettone e todos voltamos a ser crianças.

Mesmo que você não ganhe seu tão esperando PlayStation 3 na véspera de natal, ou não tenha comido rabanadas na manhã do dia 25, algo em você o faz sorrir.
Mesmo que sua tia não acerte mais o seu número de jeans, ou sua mãe se recuse a te dar um carrinho de controle remoto porque você já está "grandinho e merece presentes mais sérios", você está feliz.
Mesmo que você não goste muito de toda aquela comida da Ceia, você está lá comendo.

Eu gostaria de enfeitar mais a minha casa neste ano. Tudo bem, ano que vem eu compenso.
Eu sou aquele tipo de pessoa retardada que você só em filmes americanos, (e que só passam no fim do ano) que passa um tempão arrumando cada canto da casa, vestindo roupas vermelhas e verdes (ainda compro um suéter com flocos de neve e renas. Só quero ver como irei suportar o calor) e cantando aquelas musiquinhas infernais. =D
Mas é tudo tão lindo! Tô até querendo aprender a fazer aqueles biscoitinhos de mel com enfeites.
E, quando eu tiver minha casa, dará para ver de longe aquele monte de luzinha piscando e um pinheiro gigante na porta.
E minha maior frustração é morar em um país tropical. Metade do clima Natalino é perdido com esse calor e a falta de neve. Acho que irei juntar minhas economias para comprar um super ar-condicionado que produzirá neve dentro de casa.

Ah, fazer o quê, é Natal!

terça-feira, dezembro 4

Caldeirão.

Sabe, às vezes nossa cabeça fica fervilhando idéias. Muitas vezes sem sentido, ou sem ligação. Só ficam lá, borbulhando, como se estivessem todas dentro de um caldeirão.
Idéias, histórias, lugares, temas, frases formadas, frases sem sentido... Tolkien já disse isso antes. Todo esse material é fornecido e alimentado por escritores.
Todos somos escritores. Escritores de textos, poesias, redações para a escola, histórias sem fim nas nossas cabeças...

É isso, eu não tenho uma coisa para contar, tenho um fervilhão de coisas na cabeça. Não estou achando o ponto onde tudo começa, ou onde tudo termina.

Algodão doce, nuvem, laranjas, dançar, saias rodadas, sorrisos, borboletas, alegria, leões, gatos, morango, guitarra, anos 80, Cindy Lauper, Bart Simpson, peru natalino, camisa xadrez, kriptonita, pular, "keep on laughing hiding the tears in my eyes", bolinha de sabão, infância, beijo, amor, fazer amor, árvores, azul celeste, bicicleta, livros, ETs, moedas, sinos, Steven Spielberg, dormir, triceratops, relógios, peixinhos coloridos, air drums, alguma coisa redonda e felpuda, pijama.

Você faz sentido?

Eu quero correr, pular, cantar e dançar. Está na hora de sermos felizes, não acha?